CULTURA ALEMA – Monsterschnitzel: a conquista

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Lembram do “Monsterschnitzel”? Se nao lembram ou se nem sabem sobre o que estou falando, entao leiam aqui nesse post que eu escrevi.

Pois é, no último domingo, cansados de fracassar nas operacoes “acabar com o Monsterschnitzel”, decidimos convidar potenciais devoradores para tentar, enfim, conquistar a vitória e DEVORAR o Monster e todos os acompanhamentos.

Cinco monstros e meio, contra um gigante e suculento “Monsterschnitzel”. Um pouco após as 13 horas, os desbravadores se apresentam no local da batalha após ficarem horas sem comer, logo, famintos e desesperados. Eis que chega o tao sonhado e esperado “Monsterschnitzel”. Nao, ele nao teve nem tempo de nos assustar com seu tamanho e de nos encantar com seu cheiro maravilhoso e suculento, foi devorado sem perdao e nem piedade.

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Tenho que admitir que ainda estou pasma com a velocidade com que o pobre Schnitzel foi devorado e muito mais assustada com a disputa pelas últimas migalhas deste prato.

Os principais devoradores foram uma carioca recém-mae (o que nos leva a pensar que ela ainda deve estar grávida), um italiano que só nao come talheres e loucas por que nao sao lá muito digestivos, um mineiro booooom de garfo e um paulista troglodita e sem nocao. (((-:

Eu e mais duas ladys comemos com moderacao, nos arriscando a tomar uma garfada na mao. Sim! Isso aconteceu! O ser humano pode, acreditem, ser tornar um animal quando enfrenta esse monstro de carne de porco. (((-:

Resumindo, encerro aqui o capítulo “Monsterschnitzel” após essa conquista inesquecível e aproveito para parabenizar aos monstros, ops, aos nossos amigos e ao meu marido, por terem sido guerreiros e gulosos o suficiente para devorar àquele que a tantos desafia.

Parabéns monstrengos e até a próxima! Quem sabe vocês nao conseguem devorar dois da próxima vez, hein!?

Culinária brasileira na Alemanha – Parte 3: pão de queijo mineiro (o legítimo)

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Pois é, demorei, mas tá ai! Depois de muito tempo, muitos pedidos e muitas cobranças o Rô me passou a receita secreta do legítimo pão-de-queijo mineiro. Mas ó “xiu”, pois é segredo. (((-:

INGREDIENTES:

Para 1kg de polvilho doce:
> 1 copo americano de leite. (Obs.: eu acho que 1 copo americano equivale a 150ml).
> 1 copo americano de água.
> 1 copo americano de óleo (soja, por exemplo).
> 1 colher de sobremesa cheia de sal ou tempero.
> uns 400 gramas de queijo “meia cura” ralado (nem precisa dizer que o mineiro é que é o “bão”… ). Na falta do queijo meia cura, você pode fazer uma mistureba de queijos. Por exemplo, 200g de Emmentaler, 150g de Gouda, e uns 50g de Parmesao. Obs. Nao coloque muito parmesao porque ele é muito forte.
> de 5 a 7 ovos (depende do tamanho e do ponto das massa).

Opcional (porém muito bom):
> uns 150 gramas de queijo fresco cortado em cubinhos bem pequenos. Na alemanha você pode colocar aquele “queijo branco salgado” que vende em loja de turco.
> uns 150 gramas de linguiça calaresa defumada cortada em cubinhos muito pequenos. Aqui na Alemanha é a linguiça cabanossi.
> uma cebola média picada em pedacinhos bem pequenos.

PREPARACAO:

1. Colocar o polvilho em uma “bacia” adequada
2. Em uma panela (ou copo de metal), misturar o leite, água, óleo e o sal e levar ao fogo até ferver (atenção porque ferve de uma vez só!).
3. Despejar a mistura fervida lentamente (e em lugares diferentes da bacia) e ir mexendo o polvilho com um garfo (para não formar pelotas grandes). No vocabulário mineiro isso se chama escaldar o polvilho.
4. Enquanto o polvilho escaldado esfria, ir mexendo com um garfo para quebrar as pelotas até elas que fiquem bem pequenas.
5. Depois que a massa esfriar, colocar os ovos, um a um e ir sovando a massa (bater os ovos separadamente em uma caneca antes de jogar na massa).
6. Depois de 4 ou 5 ovos a massa deverá estar quase no ponto. Jogar o queijo ralado e continuar sovando.
7. Colocar mais 1 ou 2 ovos até que a massa fique no ponto e comece a se soltar da bacia.
8. Acrescentar o queijo frescal e a linguiça cortados em cubinhos e misturar mais um pouco até que a massa fique homogênea.

Observação: o “ponto” da massa é uma coisa meio subjetiva, então…

PARA ASSAR:

Pré aqueça o forno por 10 minutos na temperatura máxima (300 graus??).
Colocar a forma e, após 13 minutos, baixar a temperatura para 150 graus.
O tempo total é de 20 a 30 minutos.

RENDIMENTO:

Não sei, mas dá pão de queijo até falar chega (talvez uns 100)! Como experiência vale fazer ½ receita.

Dicas:
> Se a massa ficar muito grudenta, passar um pouco de azeite nas mãos para enrolar os pães de queijo. Nesse caso, é mais fácil tirar as porçoes da bacia com uma colher.
> Após colocar o pdq para assar, não abrir a porta do forno antes de 20 minutos.
> Forrar a forma de assar com papel alumínio ou papel manteiga.
> eu costumo enrolar as bolinhas com um tamanho de 3-4 cm de diâmetro.

Boa sorte e bom apetite! O trem é bão de mais, sô! ((((-: